sexta-feira, 23 de outubro de 2015



Daqui

Daqui, abro-te a janela à espera que o vento sopre os teus beijos, que os pássaros tragam as tuas palavras, que as fotos que tiras na distância do tempo não se confundam com os poemas em lamentos.
Dispo-me de preconceitos e espero-te nua, tomando banhos de lua.
Quando chegares, cubro-te de beijos e enlaces, passeio as mãos pelo calor do teu corpo e sigo rumando sem pudor.
Espero-te

AC _______ Alice Coelho.

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