sábado, 14 de novembro de 2015


O Abraço!

Ainda estão impregnados na pele, aqueles abraços apertados, nos quais não fica espaço para o respirar enclausurado nas nossas bocas, tão quentes e loucas de beijos feitos os mais arrojados desejos.
Abraços enlaçados, sem vontade de desatar, com apetite de atar mais forte e ficar, ficar como molde único, como o enlace dos nossos braços e adormecer em todos os espaços, onde só caibam os nossos abraços.
Eram abraços perfumados, quentes e fortes, capazes de dar tudo na ausência e de falar em silêncios nas curtas presenças.
Guardo todos os abraços, como momentos eternos, que não vivi, mas nunca esqueci.

AC ________ Alice Coelho

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